O Theatro Circo, em Braga, leva a cena no próximo sábado, pelas 21h30, o espectáculo ‘Nem a Própria Ruína”. Este é o segundo dos três momentos do programa de ‘Palcos Instáveis – Segunda Casa’.
Esta criação de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos foi concebida a partir do álbum ‘10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte’, de José Cid, uma obra de rock progressivo e instrumental composta por em 1978.
‘Palcos Instáveis – Segunda Casa’ é o projecto de serviço educativo que, ao longo de 2018 e em três momentos diferentes, traz para o Theatro Circo o prolongamento de algumas das criações apresentadas no âmbito do Ciclo Palcos Instáveis, um programa de incentivo a jovens criadores de dança contemporânea.
Com esta associação do Theatro Circo à Companhia Instável, pretende-se que os projectos de jovens criadores na área da dança se prolonguem no tempo e no espaço e que encontrem no palco da sala de espectáculos bracarense uma ‘Segunda Casa’ onde ganham nova vida e se mostram a um público diferente.
Para além da banda sonora, também a narrativa desta obra é conceptualizada como ponto de partida, uma redenção pós-apocalíptica. Como numa banda de rock, os intérpretes enfrentam o desafio entre escolhas pessoais e interpessoais. Cada uma destas relações é criada e desenvolvida durante a performance, passando também elas por uma viagem de sentimentos e emoções. Havendo sempre a necessidade de ter cada um por perto mas, ao mesmo tempo, cada um querer o melhor para si próprio; o altruísmo e o egoísmo.
Após o espectáculo, o público tem oportunidade de participar de uma conversa informal com os três criadores.
Ingressos, a 5 euros, disponíveis em www.theatrocirco.bol.pt, na bilheteira do Theatro Circo, lojas Fnac e estações CTT aderentes.