O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está a acompanhar “de perto” o despedimento coletivo de 22 de trabalhadores da empresa de confeções Dielmar, em Alcains, Castelo Branco. A empresa integra o Grupo Valérius, de Barcelos.
“Estamos a acompanhar de perto essa situação. Desenvolvemos uma nova metodologia com o IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional] e com os centros de emprego para estarem presentes o mais precocemente possível junto dos trabalhadores e nas próprias empresas”, disse esta terça-feira à agência Lusa, no Fundão, Maria do Rosário Palma Ramalho.
A Dielmar, do Grupo Valérius, deve concluir, até final do ano, o despedimento coletivo de 22 trabalhadores. A medida vai abranger cerca de 15 por cento dos funcionários da unidade situada em Alcains, no concelho de Castelo Branco.
Questionada sobre o facto do Grupo Valérius, de Barcelos, ter sido apoiado, em 2022, pelo Estado e por fundos europeus para recuperar a Dielmar e avançar agora com um despedimento coletivo, a ministra respondeu que a situação é consequência de “movimentos normais nas empresas, porque o mercado também tem variações”.
“Estamos num mundo de grande instabilidade e de muita oscilação no mercado. Temos é que estar preparados para, em primeiro lugar, rapidamente enquadrar esses trabalhadores com mecanismos de proteção que a lei prevê, os subsídios de desemprego e outro acompanhamento necessário e, sobretudo, reencaminhá-los para outras empresas, na mesma área ou noutra”, afirmou.
O despedimento coletivo acontece três anos depois de a Dielmar, uma marca histórica da confeção nacional, ter sido adquirida pelo Grupo Valérius após ter sido declarada insolvente em 2021.






