Henrique Gouveia e Melo entregou, esta quarta-feira, as assinaturas no Tribunal Constitucional para se candidatar à Presidência da República.
Em declarações aos jornalistas à saída do Palácio Ratton, em Lisboa, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada disse ter entregado “mais de 10 000 assinaturas”, um número acima do mínimo exigido de 7500.
“Quero agradecer a mais de uma centena de pessoas que estiveram ao longo do nosso território a ajudarem-me a recolher estas assinaturas. Quero dizer a Portugal que venho para cumprir a Constituição e para honrar a democracia. A minha candidatura é a candidatura que mais pode contribuir, neste momento, para a segurança de Portugal, para a estabilidade e para um progresso com coesão”, afirmou.
Na sua declaração inicial, Gouveia e Melo reiterou que a sua candidatura é “verdadeiramente suprapartidária, independente e transformadora”.
O candidato escusou-se ainda a comentar as declarações do secretário-geral socialista, dizendo não ter virado “à esquerda, nem à direita”.
“Eu não virei à esquerda, nem à direita. Os senhores têm de compreender que eu quero unir Portugal, com todos os portugueses”, limitou-se a responder Gouveia e Melo, ao ser questionado sobre as declarações do secretário-geral do PS, depois de entregar as assinaturas para formalizar a sua candidatura presidencial no Tribunal Constitucional.
José Luís Carneiro considerou esta quarta-feira inadequado que Henrique e Melo se tenha arvorado “como candidato do PS”, enfatizando que o único na corrida presidencial que tem o apoio dos socialistas é António José Seguro.
Com SIC






