A Procuradoria-Geral da República encaminhou para o Ministério Público do Porto uma denúncia anónima contra Hugo Soares, líder parlamentar do PSD e deputado eleito por Braga, por um alegado favorecimento indevido no acesso a uma cirurgia no Hospital de Santo António no Porto, em 2024.
Ao Correio da Manhã, que avançou este sábado a notícia, o presidente do hospital, Paulo Sousa, garante que o “MP não pediu informações” e que o caso de Hugo Soares era uma “situação prioritária”, tendo sido “tratado exatamente como outro cidadão”.
O hospital revela ainda que “o tempo máximo de resposta garantido para [doentes] prioritários não oncológicos é de dois meses. O cidadão [Hugo Soares] foi intervencionado em um mês e oito dias”.
Já o deputado, questionado pelo mesmo jornal, afirma não ter desrespeitado “nenhuma regra”, nem ter sido “favorecido”.
Ainda segundo o Correio da Manhã, o caso remonta a 13 de julho de 2024, e tratou-se de uma doença inflamatória com indicação para cirurgia prioritária, mas não emergente.
Foto Horacio Villalobos/Corbis
