A cumprir uma pena de cinco anos e três meses no estabelecimento prisional de Izeda, Bragança, por furto qualificado em Braga, Amares, Vieira do Minho, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso, Albino Alves, de 48 anos, de Matosinhos, mas residente em Braga, foi, agora, condenado pelos crimes de injúria e ameaça agravada, na pessoa de uma advogada de Braga e em exercício de funções.
Por isso, vai-lhe ser feito o cúmulo jurídico das duas penas no Tribunal Judicial local.
Em 2014, o homem foi detido por ter furtado uma carteira com mil euros, do apartamento de um amigo em Ferreiros, tendo escalado o prédio e entrado pela varanda.
Dias depois, o Tribunal nomeou-lhe uma defensora oficiosa, de nome Maria João. Em 12 de Junho, o Albino ligou-lhe e, sem motivo aparente disse-lhe: “p… de merda, vou-te estrangular minha vaca. Ou resolves o problema ou vais ver!”
Pouco depois, foi à Loja do Cidadão da cidade, ao balcão da Segurança Social e tirou uma senha de atendimento prioritário. Foi recebido por uma técnica superior que lhe disse que não podia ser “prioritário”, dado não ter o atestado multiusos, usado por pessoas com doenças crónicas ou com deficiências, e que é passado por uma junta médica.
Aí, pediu o livro de reclamações, onde escreveu ter sido atendido por “uma vaca gorda”. Dias depois, voltou a telefonar à advogada, dizendo “ide todos para o c……!”
Julgada no Tribunal local, foi condenado a quatro anos e oito meses.
O Albino Alves cumpre pena, pela primeira condenação, até Outubro de 2023. Mas a condenação, em cúmulo, deve ser agora ampliada.
Além destes dois crimes, o arguido fora já condenado, em Braga, Amares, Vieira do Minho, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso, um total de outras 14 vezes, por crimes como furto qualificado, falsificação de cheques, condução sem carta, detenção de arma proibida, burla simples e ofensa à integridade física simples.
Luís Moreira (CP 7839 A)