“Com o mundo de hoje, mais complexo e imprevisível, não participar, não decidir e não votar faz ainda menos sentido do que noutras eleições. Seria meter a cabeça na areia”. A frase de Marcelo Rebelo de Sousa resume a comunicação que fez este sábado, véspera das Eleições Legislativas.
O Chefe de Estado sublinhou que o mundo é “radicalmente diferente” daquele vivido em 2024, sobretudo após a eleição de Donald Trump nos EUA, que em quatro meses, provocou “mudanças enormes” nas relações com a Europa, Rússia e China, aumentando a “imprevisibilidade” da economia internacional e forçando uma maior responsabilidade ao povo europeu, nomeadamente os portugueses.
Para Marcelo votar, neste contexto, é “contribuir para a estabilidade no meio de um mundo instável” e garantir que não se fica “indiferente” perante a “gravidade do instante vivido”.
“Poupando soluções longas de Governo de gestão, quando até maio de 2026 não poderá haver constitucionalmente novas eleições e permitindo a previsibilidade sem a qual não cresce a confiança”, destacou.
“É tempo de dar vida à liberdade, igualdade, solidariedade, segurança, democracia e paz” através do exercício do voto, disse.