O Presidente da República confirmou esta quinta-feira aos jornalistas que “a nossa embaixadora juntamente com o cônsul vão “amanhã de manhã [sexta-feira]” visitar os portugueses detidos por Israel, após ser intercetada a flotilha humanitária com destino a Gaza.
Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que vai ser aproveitado um “intervalo entre o feriado e o período religioso” no país, que celebra durante estes dias o Yom Kipur, o que “permitirá terem contacto com os detidos e ainda para perceber exatamente o que se está a passar em termos de identificação administrativa”.
O chefe de Estado português revelou que “vai ser apresentada uma escolha aos detidos”.
“Ou assinam um documento, dizendo que saem com a sua concordância do território de Israel, e aí, Israel cobre as despesas dessa saída o mais rápido possível”, começou por dizer.
“Ou preferem a outra via que é ficar em território israelita e nessa medida iniciar o processo que conduz à intervenção do juiz, que depois decidirá em que termos ocorre essa saída – e aí já o Estado de Israel não cobriria essas saídas”, explicou.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ainda que não sabe o estado de saúde atual dos portugueses e que, por enquanto, ainda não há previsão sobre quando acontecerão as saídas dos ativistas de Israel.