O projeto Radar Social da Póvoa de Lanhoso, que assinalou este mês o seu primeiro ano de atividade, sinalizou mais de uma centena de situações de pessoas, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade social ou em risco de pobreza e exclusão, anunciou esta quarta-feira o projeto social.
O Radar Social povoense adianta que destas situações, mais de 40 foram encaminhadas para respostas sociais adequadas, em articulação com os recursos disponíveis no território.
Paralelamente, promoveu iniciativas de “grande relevância comunitária e formativa”, entre as quais se destacam o I Encontro Intercultural: Conhecer para Acolher, dirigido à população imigrante do concelho, com o objetivo de promover a integração, a partilha de experiências e o diálogo entre culturas; e o I Seminário Radar Social: Combater a Pobreza, uma Prioridade Social, que reuniu técnicos, especialistas e comunidade para debater estratégias de combate à pobreza e exclusão social, reforçando a importância da ação concertada neste domínio.
O Radar Social adianta ainda que, como parte da estratégia de reforço da rede de intervenção social do concelho, está em curso o processo de reativação das Comissões Sociais Inter-Freguesias (CSIF).
O projeto refere que este trabalho já se iniciou, tendo sido realizadas reuniões do Núcleo Executivo da Rede Social e do CLAS, que culminaram na aprovação da proposta de reativação, estando “previstas duas CSIF: a CSIF do Ave e a CSIF do Cávado, permitindo uma intervenção mais descentralizada, próxima e adaptada às especificidades de cada território”.
“Num contexto social cada vez mais exigente, o Radar Social tem-se afirmado como um elo fundamental na rede de apoio local. Estes primeiros resultados mostram que estamos no caminho certo para uma intervenção mais eficaz e humana”, destaca a equipa do projeto, assegurando que continuará a sua missão até 2026, com “a ambição de abranger mais pessoas, fortalecer a articulação entre agentes locais e promover novas respostas aos desafios sociais emergentes”.
O projeto Radar Social é financiado pelo PRR, no âmbito da Componente 03 – Respostas Sociais, no seu investimento RE-C03-i01 – Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).