A Comissão Política Concelhia de Braga do PAN Pessoas-Animais-Natureza questionou a Câmara bracarense sobre a actuação da empresa Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, EM , sobre o CRO (Centro de Recolha Oficial) de Braga e das actuais condições de acesso por parte das associações ao mesmo.
Segundo o PAN, nas últimas semanas, surgiram “várias denúncias por parte da sociedade civil e de particulares relativas ao impedimento da presença das associações de voluntariado no CRO de Braga”.
“É do conhecimento geral que o trabalho feito pelas associações animais da cidade tem um impacto enorme na qualidade de vida dos animais de Braga, seja no tempo que despendem para suprir as suas necessidades mais básicas, no auxílio aos funcionários do CRO, seja no contexto de proporcionar momentos de socialização que permitem a curto/médio prazo uma percentagem superior de adopções bem-sucedidas” refere Tiago Teixeira, porta-voz da Concelhia do PAN Braga.
Aquele responsável acrescenta que “foi com alguma surpresa que depois de a vereação do Ambiente nos ter indicado, em Junho, que tudo estava a decorrer com a normalidade pré-covid, que soubemos agora que os voluntários têm sido impedidos de entrar no CRO”.
“Face a isto, a Comissão Política Concelhia do PAN Braga indagou a vereação do ambiente sobre os planos para o regresso das associações aos locais de voluntariado, as alterações possíveis às regras de acesso e ainda sobre a actual estratégia municipal de adopção de animais do CRO”, afirma.
A Concelhia assegura que “irá continuar a acompanhar este caso, onde espera que tanto a vereação do ambiente como a Agere, E.M., agilizem e adaptem o plano de acção relativo à pandemia para este caso específico onde seres sencientes estão a ter o seu tempo e qualidade de vida adulterados face a estas circunstâncias”.
Fernando Gualtieri (CP 1200)