O Fundo Ambiental aprovou um financiamento de 400 mil euros para o desenvolvimento em Braga do projecto Laboratórios Vivos para a Descarbonização. Esta é a segunda fase do concurso para a implementação do programa e o valor do co-financiamento representa 49,4% do investimento total. O laboratório está previsto para a zona que abrange a urbanização do Pachancho e o Areal de Baixo, estendendo-se ao nó de Infias e ao Bairro das Enguardas.
A assinatura do contrato do contrato de financiamento decorreu, em Almada, numa cerimónia que contou com a presença do vice-presidente da Câmara de Braga, Firmino Marques, e do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.
O programa tem múltiplos objectivos, nomeadamente fomentar a descarbonização das cidades através de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e reduzam o consumo de energia e co-criar cidades inovadoras, sustentáveis e inclusivas que visem a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades.
PROJECTO-PILOTO
“Trata-se de um projecto-piloto que será desenvolvido em parceria com diversas entidades e que terá grande impacto no quotidiano dos bracarenses”, afirma a autarquia.
O Laboratório Vivo para a Descarbonização, explica o vereador Miguel Bandeira, “será estabelecido como um ambiente urbano aberto de inovação, no qual as autoridades públicas, as empresas, a universidade, centros de I&D, cidadãos e comunidades locais estabelecidas, num modelo colaborativo e de co-criação, promovam o desenvolvimento, prototipagem, teste e validação de novas tecnologias, serviços e aplicações, com baixo impacte ambiental e em contexto real, trabalhando para a descarbonização a montante”.
Em Braga, este laboratório tem a sua implementação prevista para a zona que abrange a urbanização do Pachancho e o Areal de Baixo, estendendo-se ao nó de Infias e ao Bairro das Enguardas.
A descarbonização e a redução do consumo energético são pilares essenciais deste projecto que prevê o envolvimento da população na persecução desses objectivos, sendo os próprios cidadãos parte activa da mudança.
A implementação de projectos-piloto de mobilidade escolar, de transferência de conhecimento da Universidade para o território, promoção e envolvimento dos cidadãos e monitorização da cidade são as principais áreas a implementar. A implementação no terreno estará concluída até final de 2018.
Braga é uma das 10 cidades que recebe este financiamento do Fundo Ambiental. As restantes são Almada, Maia, Matosinhos, Águeda, Loulé, Alenquer, Seixal, Mafra e Évora. O limite máximo de financiamento por candidatura é de 500 mil euros.
FG (CP 1200)