O centro de Braga foi esta sexta-feira de manhã palco de uma ‘manif’, que juntou perto de 300 estudantes, sobretudo do ensino Secundário, para exigir dos governantes “medidas concretas” para salvar o Planeta. Fizeram uma “greve climática” às aulas, com a ‘cumplicidade” de alguns professores.
Os estudantes do Secundário, a que se juntaram alguns universitários da Universidade do Minho, exigem menos “inação” dos dirigentes políticos face às alterações climáticas que afectam um planeta que “é de todos”.
Exigem do governo português, por exemplo, a neutralidade carbónica até 2030, um maior recurso a energias renováveis na produção de energia eléctrica, além do encerramento de indústrias poluidoras, nomeadamente, da central de Sines
Como há alguns meses, as palavras de ordem foram as mesmas; “A costa a desaparecer e o António [Costa]não quer saber”, “deixa passar sou activista e o Planeta vou salvar”, e “estudantes unidos, jamais serão vencidos”.
Os estudantes bracarenses juntam-se a meia centena de localidades portuguesas e a mais de 1.600 cidades de 119 países
A greve climática estudantil é inspirada na sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que no ano passado iniciou um boicote às aulas para exigir do parlamento da Suécia acções urgentes para travar as alterações climáticos, um protesto que rapidamente se replicou por todo o mundo.