2017 é sem dúvida o ano de Myles Sanko. Conhecido pelo seu poder e fantástica performance ao vivo, juntamente com os 7 elementos que compõem a sua banda, Myles traz ao Theatro Circo o álbum ‘Just Being Me’, bem como temas dos dois álbuns anteriores.
Myles Sanko começou a sua carreira musical como cantor e rapper acompanhando DJ’s em discotecas. Vocalista dos Bijoumiyo, Myles trabalhou ainda com os reis do funk, Speedometer. Com o seu estilo sincero e directo, facilmente se pode associar o seu trabalho a um passado, presente e futuro.
Myles Sanko gravou o seu álbum de estreia, ‘Born In Black & White’, em 2013. Sem qualquer distribuição ou marketing, o disco vendeu tão bem que Myles rapidamente se apercebeu que estava a criar algo bom. A confirmação veio com o sucesso alcançado com o crowdfunding de apoio à produção do segundo álbum ‘Forever Dreaming’. A palavra passou rapidamente até Gregory Porter que o convidou para a sua digressão.
Ao terceiro álbum, ‘Just Being Me’, Myles Sanko regressa às origens. Nas palavras do artista, “este álbum é sobre amor, esperança e política, e tem um pedaço de mim em cada parte. Tanto é sobre mim enquanto ser humano, como sobre partilha e entreajuda”. Myles acrescenta que optou por “uma produção clássica de jazz”, mas manteve-o com soul e groove, uma vez que queria capturar a sua “jornada musical desde a passagem pelo hip-hop até à descoberta da soul e, mais recentemente, do jazz”. Na verdade, a história da música de soul britânica é uma longa história sobre a busca de identidade.
Com o seu terceiro álbum ‘Just Being Me’ o cantor, compositor, produtor, designer, músico e cineasta, Myles Sanko, acrescenta um capítulo essencial a esta viagem. Com a sua rica instrumentação e colorido arranjo, o álbum tem o grito de poder próprio de um excelente álbum soul.