O hospital Lusíadas Braga tem em curso o processo de reajustamento para receber doentes não covid-19 e duplicar a capacidade de resposta ao abrigo do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em comunicado ao PressMinho, a Lusíadas Saúde (LS) – que possui uma rede de 12 hospitais e clínicas de norte a sul do país- afirma que o reajustamento visa “contribuir de forma ainda mais activa no combate à pandemia Covid-19 e à imperativa necessidade de actuar nas consultas, diagnóstico e tratamento das demais patologias não covid-19”.
No que se refere ao programa de gestão de cirurgias, a Lusíadas mantém “contactos directos com a ARS Norte e iniciado o processo de adesão ao acordo que, para além da duplicação da capacidade instalada para SIGIC – já informada e em operação –, irá permitir o internamento de doentes com patologia médica em fase aguda”.
A estratégia para a unidade bracarense, em conjunto com a congénere do Porto, explica a LS, surge após o despacho proveniente do gabinete da ministra da Saúde, do passado dia 3, indicando que as unidades do SNS, face à implementação do plano de contingência, devem ver suspensas “a actividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes”.
“Esta circunstância de contingência implica um crescimento ainda mais acentuado das listas de espera, que actualmente já se encontram na ordem de 1 milhão de consultas, 100 mil exames e mais de 60 mil cirurgias”, refere a LS.
“A LS reitera a sua disponibilidade para colaborar com o Ministério da Saúde no combate à pandemia, bem como na redução das necessidades urgentes não covid da população portuguesa”, remata o comunicado.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)