Nos primeiros 10 dias da operação ‘Portugal Sempre Seguro’, que junta várias polícias e entidades do Estado, foram detidas 46 pessoas, foi anunciado esta segunda-feira.
A operação, que é coordenada pelo Sistema de Segurança Interna (SSI), é semelhante à realizada no ano passado e também visou o aumento da segurança dos cidadãos com várias ações de fiscalização e prevenção da criminalidade em diversos pontos do país, disse à Lusa fonte policial.
Em comunicado, o SSI refere que, no âmbito da operação ‘Portugal Sempre Seguro’, foram realizadas, entre 31 de outubro e 9 de novembro, operações coordenadas entre diferentes entidades com o objetivo “de reforçar o sentimento de segurança pública, prevenir ilícitos e dissuadir comportamentos de risco, especialmente no âmbito da fiscalização rodoviária e fiscalização de estabelecimentos, nomeadamente de diversão noturna e restauração”.
Nesta operação estiveram envolvidos mais de 600 elementos, apoiados por mais de 180 meios auto.
O SSI dá conta que, durante 10 dias, foram fiscalizadas 870 pessoas, 993 veículos e mais de 100 estabelecimentos, dos quais 50 de diversão noturna e mais de 40 de restauração.
Os resultados provisórios indicam também que foram detidas 46 pessoas, a maioria por crimes rodoviários, registados 49 crimes, na sua maioria de âmbito rodoviário, e 408 contraordenações, das quais se realçam mais de 300 de trânsito, com destaque para a condução sob efeito de álcool.
No âmbito do controlo de estrangeiros em território nacional, o SSI refere que foram detetadas cerca de 20 pessoas em situação irregular.
DESCONFIANÇA
Segundo o SSI, as operações contaram com a participação da GNR, PSP, Polícia Judiciária, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e Autoridade para as condições do Trabalho (ACT) e decorreram nos Açores, Aveiro, Bragança, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.
No ano passado, a operação ‘Portugal Sempre Seguro’, cujos resultados finais não foram divulgados, foi criticada, nomeadamente pelos partidos de esquerda, por ter uma abordagem direcionada para detetar imigrantes em situação irregular.






