Os dois arguidos julgados pela morte de um jovem, de 21 anos, à porta de uma discoteca de Famalicão, em 2022, foram esta segunda-feira condenados a 13 anos e meio e a 12 anos de prisão.
Na leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal Criminal de Guimarães, sob fortes medidas de segurança, Diogo Meireles, com a alcunha de ‘Xió’, foi condenado a 12 anos de prisão pelo homicídio e a dois anos e meio pelo furto do telemóvel da vítima, tendo o coletivo de juízes decidido aplicar, em cúmulo jurídico, a pena única de 13 anos e seis meses de prisão, sendo que este arguido também foi condenado por ser reincidente.
Bruno Ribeiro, conhecido como ‘espanhol’, foi condenado a 12 anos de cadeia.
Os arguidos estavam acusados pelo Ministério Público (MP) da prática, em coautoria, de um crime de homicídio qualificado, que tem uma moldura penal até 25 anos de prisão, mas o tribunal procedeu à alteração da qualificação jurídica, e condenou ambos por homicídio, em coautoria, na forma simples, com moldura pena máxima de 16 anos.
Para o coletivo de juízes, ficou provado que os arguidos “agiram em comunhão de esforços e vontades”, sublinhando que a morte de Hugo Ribeiro, agredido com uma faca e atingido com uma pedrada na cabeça, junto à discoteca Noa, na madrugada de 7 de março de 2022, após confrontos entre grupos, que não se conheciam, se deveu à atuação dos dois arguidos.
A presidente do coletivo de juízes explicou que não foi possível apurar “o motivo pelo qual se desencadeou a contenda”, acrescentando que os arguidos negaram os factos e apresentaram versões diferentes entre si e divergentes quanto à acusação do MP.
O crime aconteceu na madrugada de 7 de março de 2022, quando Bruno Ribeiro e Diogo Meireles, conhecido por ‘Xió’ chegaram à discoteca Noa e foram barrados à entrada, envolvendo-se de seguida em confrontos com outros clientes do espaço de diversão noturna, acabando com a morte de Hugo Ribeiro, de 21 anos, à pedrada e à facada.






