Em comunicado intitulado ‘Praças Vazias, oportunidades perdidas’, a Concelhia de Vieira do Minho PSD de critica a decisão da Câmara Municipal de cancelar o Mercado de Outono, as Jornadas Micológicas e o Concurso de Mel, “eventos com mais de 12 anos de existência” e “fundamentais para a promoção económica, turística e cultural do concelho”.
Para os sociais-democratas, a decisão da autarquia, presidida pelo socialista Filipe Oliveira, “representa um profundo desrespeito pela população, pelos produtores, pelos empresários locais e pela própria identidade vieirense”.
“Esta decisão foi tomada sem aviso prévio, sem comunicação pública e sem qualquer justificação apresentada aos produtores e à comunidade, algo particularmente grave num momento de mudança de Executivo, em que a transparência e a continuidade institucional deveriam ser a regra”, aponta o PSD vieirense.
O comunicado refere que Filipe de Oliveira prometeu no seu manifesto eleitoral e no seu discurso de tomada de posse, “praças cheias de vida, com pessoas e crianças a brincar e a usufruir do espaço público”.
“Contudo, a realidade mostra o oposto: praças vazias, esplanadas sem movimento e restaurantes sem clientes. Onde antes havia dinamismo, promoção de produtos locais e orgulho comunitário, hoje impera o vazio e a oportunidade perdida”.
O PSD sublinha que “quando se cancela, sem qualquer explicação, um evento estruturante que garante o escoamento dos produtos locais, perde o produtor, perde o comércio, perde a economia e perde Vieira do Minho”.
O partido não aceita a explicação do ‘falta de dinheiro’, referindo que a autarquia recebeu cerca de um milhão de euros do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF).
“Este reforço financeiro desmonta por completo a retórica de que “não há dinheiro” e demonstra que a decisão de cancelar eventos estruturantes não resulta de falta de recursos, mas sim de falta de vontade, falta de organização e falta de respeito pelas tradições vieirenses”, afirma o PSD, concluindo “os vieirenses não aceitam desculpas fáceis nem narrativas de vitimização institucional”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)






