O PS de Famalicão critica, esta segunda-feira, um post divulgado no passado sábado nas redes sociais da coligação Mais Ação Mais Famalicão e no perfil do candidato do PSD/CDS e atual presidente do município, o social-democrata Mário Passos.
Em comunicado assinado pela coordenadora da Secção famalicense, Alexandra Moreira, os socialistas explicam que em causa está uma mensagem do diretor do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, José Moreira, que, “nessa mesma qualidade”, apela ao voto na coligação liderada por Mário Passos nas autárquicas de 12 outubro.
O PS acusa, assim, o Executivo de Passos de “usar a força que a democracia lhes concedeu para bem do povo e de Famalicão, mas que continuam a usar para seu proveito próprio”.
O partido denuncia ainda “a pressão que Mário Passos, Augusto Lima e Pedro Oliveira têm promovido para que dirigentes e colaboradores de relevantes instituições educativas, desportivas, culturais e sociais venham a público com vídeos semelhantes a este”.
Alexandra Moreira apela aos eleitores para que “não tenham medo, não se deixem vergar por um poder que procura ser absoluto”.
“É hoje por demais visível que temos um presidente de Câmara responsável por criar conflito e divisão nas instituições. É nosso objetivo unir os famalicenses e não usar as instituições ou intimidar as instituições locais”, escreve Alexandra Moreira, apelando aos eleitores para que “não tenham medo” e “não se deixem vergar por um poder que procura ser absoluto”.
A responsável socialista convida mesmo Mário Passos para que “pare com a pressão e realize uma campanha elevada, justa e transparente”.
“Compreendemos o nervosismo de quem sabe estar prestes a perder as eleições, mas não pode valer tudo para garantir a sobrevivência política”, afirma, convidando também a direção de campanha da Mais Ação Mais Famalicão a se demarcar publicamente “desta forma de fazer política em Famalicão.
Assegura que o PS, se eleito, garantirá às instituições “os meios justos e necessários para a realização da sua missão sem exigir, jamais, qualquer retorno político-partidário”.
No entanto, “a título preventivo”, o partido vai pedir parecer à Inspeção-Geral da Educação e Ciência e à Comissão Nacional de Eleições.
Fernando Gualtieri (CP 7889)