A concelhia de Braga do PS criticou, esta quinta-feira, o facto de a sua vereadora Catarina Miranda ter aceitado pelouros na Câmara de Braga, aliando-se à coligação PSD/CDS/PPM, o que considera tratar-se de um “desvio claro” e de um “desenquadramento político evidente”.
Num comunicado citado pela Rádio Universitária do Minho (RUM), a concelhia presidida por Pedro Sousa, que é também vereador, refere que Catarina Miranda, que foi número dois da candidatura Somos Braga (PS/PAN), fez uma “leitura profundamente errada” da lealdade devida aos eleitores.
Para o PS, a decisão da vereadora representa uma quebra de compromisso perante os bracarenses que votaram na candidatura da coligação Somos Braga e assume-se, “de forma inquestionável”, como um “desvio claro dessa responsabilidade” ética e moral.
A estrutura socialista considera que o facto de o novo presidente da Câmara, João Rodrigues, ter reunido apenas com o primeiro eleito de cada lista, o que no caso do PS passou a ser Catarina Miranda após a renúncia de António Braga, foi “deselegante”.
“O combate político partidário não se deve sobrepor à responsabilidade de apresentar uma solução sólida”, refere o PS, que garante que nunca foi contactado pelo autarca.
Agora reduzido a dois vereadores, Pedro Sousa e Martinha Rocha, o PS garante que fará uma oposição “firme, exigente e responsável”, rejeitando qualquer atitude movida por “sentimento de revanche”.






