O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, considera o acordo alcançado este sábado na União Europeia “positivo”, ao prever reduções mais pequenas que o previsto.
“Depois de dois dias de maratona, temos um acordo positivo”, afirmou José Manuel Fernandes, destacando que “as possibilidades de pesca são superiores às capturas” que Portugal tinha, o que “significa que há previsibilidade e estabilidade”.
No que se refere ao goraz, espécie de grande importância comercial para os Açores, Portugal conseguiu um aumento de 12% na quota nacional para 2027 e que é parcialmente transposta para 2026, que tem um corte de 3%, usando o mecanismo de flexibilidade interanual.
Já no que respeita ao linguado, a Comissão Europeia tinha proposto uma redução de 28%, acabando por ser fixada em 9%.
TROCAS COM ESPANHA E FRANÇA
Foram ainda encontradas soluções para o tamboril, referiu, por seu lado, o secretário de Estado das Pescas, Salvador Malheiro, com o corte de 1% (Bruxelas tinha avançado 2%) a ser compensado com trocas de quotas com Espanha.
O peixe-espada preto é outra espécie que foi negociada, com França, para compensar a redução de 55%, que afeta a zona de Sesimbra.
Em troca, Portugal cede capturas de pescada e juliana a Madrid e Paris.






