Uma mulher de 38 anos foi formalmente acusada, este sábado, de ser cúmplice do crime de roubo agravado e de conspiração com o objetivo de cometer um crime, no caso do assalto ao Museu do Louvre, em Paris, que aconteceu a 19 de outubro.
A informação é avançada pelo jornal Le Monde, e conhecida após os cinco suspeitos no roubo terem sido detidos na quarta-feira, e presentes a tribunal este sábado.
Um dos suspeitos da segunda ‘vaga’ de detenções foi libertado sem qualquer acusação, informaram as advogadas do mesmo.
Desde a manhã de sábado que os vários detidos no âmbito do roubo ao Louvre têm comparecido perante magistrados no Tribunal de Paris, que irão determinar se serão, ou não, constituídos arguidos no caso e formalmente acusados.
Até ao momento, foram detidas sete pessoas no âmbito deste caso: cinco na quarta-feira e duas no sábado passado.
Os dois homens detidos na primeira ação policial são suspeitos de terem integrado o grupo de quatro pessoas que atuou diretamente no museu. Ambos foram acusados de roubo organizado e associação criminosa. Estão em prisão preventiva desde a noite de quarta-feira.
Os dois primeiros detidos são moradores de Aubervilliers (um subúrbio parisiense) e têm 34 e 39 anos. Segundo revelou a procuradora de Paris, Laure Beccuau, “fizeram declarações mínimas em comparação com o que o processo parece demonstrar” enquanto estavam sob custódia.
Os detidos “podem fornecer-nos informações sobre como estes eventos se desenrolaram”, afirmou Beccuau.
Essas novas detenções “não têm nenhuma relação com as declarações” dos dois indivíduos acusados, mas “com outros elementos do nosso processo”, como provas de ADN, imagens de videovigilância e registos telefónicos.
Quanto às joias, que continuam desaparecidas, a procuradora revelou que o Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais (OCBC) está a investigar “vários mercados paralelos”, tendo em conta que é improvável que os objetos apareçam em mercados legais.
Os investigadores consideram que é possível que as joias possam “ser usadas para lavagem de dinheiro ou mesmo para tráfico dentro do mundo criminoso”, disse Beccuau.






