A candidatura do Bloco de Esquerda às Eleições Legislativas esteve em Guimarães, nesta quarta-feira, para mais uma Conversa de Café na associação cultural Convívio. Como em outras Conversas, o objetivo ouvir a população sobre os problemas que mais lhe interessam.
Francisco Louçã salientou que, depois da campanha terminar, “o que ficará do debate político são as propostas do partido, como o teto às rendas e os impostos sobre os milionários”.
“Dos outros partidos ninguém se vai lembrar de nada do que propuseram, ou do que querem para o país, ao contrário do Bloco que defende propostas claras”, afirmou.
O cabeça de lista pelo distrito de Braga garante ainda que o compromisso dos deputados e deputadas eleitos pelo Bloco é garantir um Governo que inicie o teto às rendas.
“A alternativa é um Governo de direita que quer dividir a sociedade e favorecer os mais privilegiados”, aludiu.
Sobre a nacionalização das empresas da rede elétrica e energia, o economista sublinhou que Portugal deve decidir sobre recursos estratégicos e acrescentou que “daqui a três anos a China Three Gorges já recuperou todo o dinheiro que pagou pela EDP e os lucros seguintes são recursos do Estado que estão a ser transferidos para as mãos de terceiros”.
O bloquista refere também que a pequena contribuição de 1,7% das fortunas de mais de três milhões líquidos “melhora a justiça fiscal e garante recursos públicos para reforçar os serviços públicos de saúde e educação para todos”.
A vimaranense Francisca Sousa, professora de 24 anos e que ocupa o sexto lugar da lista, destacou ainda a importância da participação dos jovens e defendeu mais investimento na cultura.