No jeito bem-humorado habitual, a organização do Rock no Rio Febras manifesta a sua satisfação por Briteiros ter sido “invadida por uma onda de gente boa, excecionalmente entusiasta, vivaz, e criativa no que toca a cozinhados no parque de campismo e de frases poéticas a tatuar na pele”
Numa espécie de balanço quarta edição, a organização lembra que o atual objetivo é “construir um Lar de Idosos, meta que se mostra mais alcançável a cada ano”, pela Casa do Povo de Briteiros.
“É com extremo orgulho e gratidão (e com aquele sorriso que já nos conhecem) que comunicamos que, com a receita da edição de 2025, é possível avançar com o projeto de arquitetura do edifício. Com vista para o Rio Febras, claro”, assinala.
O famoso festival rock de Guimarães sublinha que “de 30 voluntários, passamos a ser 200. Às 4 bandas oriundas do concelho, juntamos um cartaz com nomes de dimensão nacional e internacional. De um dia, passamos para dois, com parque de campismo e caravanismo, e atividades além das coisas bonitas que acontecem em cima do palco. De 1500 pessoas, passamos para um festival que acolheu 14 000 rockeir@s no primeiro dia, e 18 000 no segundo”.
“TEMOS JEITO”
Retomando o humor, acrescenta: “Já sabemos que não há impossíveis em Briteiros. Até a ASAE achou que temos jeito para a coisa”.
“Apesar da dimensão, notoriedade, complexidade (a ponto de às vezes questionarmos no que caraças nos fomos meter), o festival mantém a sua essência comunitária”, destaca a organização.
Recorda que o “festival da terra, organizado por gente da terra (e Cia.), que vem dar uma mão quando sai do trabalho, sempre com força nos braços e uma piada na ponta da língua”. “É esta a fórmula que faz o sucesso de um festival solidário.”
“Já estamos ridiculamente empolgados com o próximo ano, que nem cãezinhos a quem perguntam “vamos à rua?”. Tanto que já marcamos data. Apontem aí: 24 e 25 de julho de 2026 (só dois dias – para já…)”, remata.