O Tribunal de Braga tinha, esta quinta-feira de manhã, “praticamente com todos os serviços encerrados” devido à greve geral, segundo informação recolhida no local pelo PressMinho/O Vilaverdense.
O cenário no tribunal bracarense não é diferente dos de outras comarcas
“Em dezenas de comarcas, audiências, inquirições, notificações e outros atos processuais tiveram de ser desmarcados ou adiados por falta de condições mínimas de trabalho nas secretarias”, refere o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ).
A paralisação motivou já vários adiamentos de diligências e de julgamentos em todo o país, incluindo processos de grande dimensão, como o do caso BES.
Com base nos dados apurados pelo sindicato – que dizem respeito apenas a tribunais, juízos e secções em que foi possível recolher informação – foram contabilizadas quase 200 unidades “com percentagem de adesão determinada”.
Dessas, cerca de metade registaram 100% de adesão, “com serviços totalmente parados, núcleos encerrados desde o início da manhã, juízos centrais cíveis e criminais sem atividade, DIAP a funcionar com equipas reduzidas ao mínimo e tribunais de família, trabalho e comércio praticamente sem condições para assegurar o normal andamento dos processos”.
“Considerando apenas os serviços em que existem valores concretos de adesão, a média nacional situa-se, neste momento, nos 82%”, adianta o SFJ.






