A habitual mostra do Pós-Laboratórios de Verão regressa ao gnration, em Braga, entre as 17h00 desta sexta-feira e o próximo dia 14, e conta com curadoria da artista e investigadora Joana Pestana, que acompanhou as residências e o desenvolvimento de todos os trabalhos.
A abertura está marcada para 5 de setembro, sexta-feira, às 17:00, numa sessão que contará com a presença dos artistas.
A 11.ª edição do Pós-Laboratórios de Verão conta com quatro obras expositivas, desenvolvidas em residência artística durante os meses de Verão. ‘In Search of the Forgotten Image’, de Catarina Braga, ‘Homúnculo’, de Dora Vieira, ‘Botânico Electromagnética’, de Mariana Sardon, ‘Pedra de Memória’, de Renato Cruz Santos, são as obras apresentadas nesta exposição coletiva.
AS OBRAS
O emoji da planta serve de ponto de partida para ‘In Search of the Forgotten Image’, de Catarina Braga. Neste vídeo-ensaio, a planta-imagem narra a procura da sua verdade ontológica: para se conhecer, este emoji analisa a sua anatomia, materialidade e relação com as plantas numa busca pela flor que está na sua génese.
Agregando escultura, pintura, vídeo‑projeção e som, ‘Homúnculo’ evoca a complexidade e a estranheza do corpo num contexto pós‑humano, expressado em corpos cyborg e corpos-fronteira que vivem entre o orgânico e o artificial. Nesta instalação imersiva, Dora Vieira apresenta um espaço habitado por diversos espécimes de pele sintética criados a partir da amostragem, síntese e morphing.
Explorando também a dicotomia entre o natural e o artificial, Mariana Sardon apresenta a instalação sonora ‘Botânica Electromagnética’. Cinco dispositivos sonoros, interligados com circuitos eletrónicos, são ativados e geram uma variedade de ruídos que remetem tanto para som de máquinas como para o chilrear de pássaros. Assim, ‘Botânica Electromagnética’ gera uma paisagem sonora dinâmica, ora eufórica ora desagradável, que reflete a expressão e a interconexão de diferentes formas de vida e de matéria.
Por fim, Renato Cruz Santos exibe ‘Pedra de Memória’, uma instalação audiovisual sobre o imaginário, a paisagem e a identidade da comunidade das Caxinas, em Vila do Conde.
Tendo a Forcada – um penedo granítico situado a 200 metros de terra – como horizonte, o artista explora as ligações simbólicas entre o humano e a natureza costeira e subaquática. Através de uma narrativa sensorial, o artista desenvolve um imaginário visual contemplativo e onírico onde confluem existências terrestres e aquáticas, a memória e a fabulação.
Mais informações em www.gnration.pt