A Câmara de Famalicão entregou esta terça-feira, cinco bolsas de investigação, no valor de 5 mil euros cada, a cinco investigadores, premiados no âmbito do Programa Municipal de Apoio a Bolsas de Investigação.
Este é o segundo ano de implementação desta medida que tem como objetivo a promoção da inovação empresarial e o desenvolvimento de atividades de investigação de novos produtos e processos que ajudem a indústria e os centros de investigação.
“É um incentivo para os investigadores, desafia ao desenvolvimento de novos projetos, quer pelos investigadores, quer no universo empresarial, que desta forma potencia talento que gera valor acrescentado para o território”, disse o presidente de Câmara, Mário Passos.
Foram cinco os bolseiros que receberam o Prémio de Investigação, um incentivo para o desenvolvimento dos projetos que tem em curso, no concreto, nas áreas da energia, da inteligência artificial e do têxtil.
RECONHECIMENTO
Quatro dos investigadores estão a desenvolver trabalhos na CEVE – Cooperativa Elétrica do Vale do Este e uma outra investigadora com investigação no CITEVE.
“A bolsa é um reconhecimento e uma motivação para o nosso trabalho. É importante que o município dê esse valor e essa importância à inovação que existe dentro das empresas”, destacou Joel Queirós, que está a desenvolver na CEVE um projeto de a criação de uma base de dados europeia de inteligência artificial, para ser aplicada à gestão de energia, por exemplo na melhoria da qualidade da própria energia ou na gestão da rede elétrica.
Ana Gonçalves é investigadora do CITEVE, onde está a envolvida num projeto de desenvolvimento de fibras celulósicas para aplicar ao setor têxtil, partindo de resíduos têxteis e de biomassa de resíduos de algas e agrícolas. “Esta bolsa é muito importante, pelo incentivo, mas também porque nos permite acrescentar ter uma almofada para formação”, apontou a investigadora.
O presidente da Câmara recordou ainda que este programa é sequência da estratégia municipal ‘Do Made IN ao Created IN’ que “procura incentivar o universo empresarial a apostar no desenvolvimento e na inovação, de forma a gerar mais valia e valor acrescentado ao território”.
“São precisos mais bolseiros nos centros tecnológicos, nas universidades, e nas empresas, porque todos beneficiam, há retorno económico e financeiro, as massas salariais aumentam, os negócios também e as exportações são mais diversas” apontou ainda Mário Passos.