A ex-deputada do PEV Mariana Silva volta a ser a candidata da CDU à Câmara de Guimarães e quer conquistar o mandato de vereadora “para tirar a maioria ao PS” e alcançar um futuro sustentável e com justiça social.
Mariana Silva, que foi apresentada, este domingo, novamente como a cabeça de lista da coligação PCP/PEV nas próximas eleições autárquicas para a Câmara vimaranense, tem 43 anos, foi deputada municipal da CDU em Guimarães desde 2009 até 2021 e foi deputada da Assembleia da República pelo PEV entre 2019 e 2022.
“Pretendemos conquistar o lugar da vereação porque é essencial que Guimarães abrace o futuro que desejamos que seja sustentável ambientalmente e um futuro que garante a justiça social”, afirmou na apresentação.
Segundo Mariana Silva, outro dos objetivos de ser vereadora é “tirar a maioria ao PS que teve mais um mandato baseado em muitas promessas, em muitos anúncios e pouca resolução daquilo que são as dificuldades dos vimaranenses”.
“Perante uma maioria do PS gasta e sem ideias, perante os discursos retrógrados do PSD e mais à direita, a CDU é mesmo a alternativa certa, o porto seguro de quem quer viver melhor na nossa terra”, defendeu.
Considerando que quem vive em Guimarães sabe que pode contar com a CDU “durante todo o ano e todo o mandato”, a candidata prometeu um trabalho conjunto porque defende que nas autarquias “só tem sentido se exercido em inteira proximidade com as populações”.
“Como a experiência recente nos ensina, temos de criar um concelho mais solidário, mais fraterno, um concelho exemplar no acompanhamento e cuidado dos mais fragilizados, dos mais vulneráveis”, apontou, defendendo um concelho “livre de discursos de ódio, de retrocessos” e que valorize “o caminho da igualdade entre mulheres e homens”.
“VIVER MELHOR”
A ex-deputada afirmou que “viver melhor” em Guimarães “é o objetivo central das propostas da CDU para Guimarães”.
Entre as propostas, de acordo com a Mariana Silva, está “mais e melhor habitação, a preços sociais, que garantam o direito a um teto com dignidade” porque em Guimarães “aprofundam-se as dificuldades do acesso a um direito básico constitucional”.
“Viver melhor na nossa terra com mais e melhor mobilidade para todo o concelho”, defendeu, para além do apoio às micro, pequenas e médias empresas.
A candidata da CDU quer ainda que seja possível cativar os jovens a fica em Guimarães, apostando em “melhores salários, respeito pelas carreiras e criação de oportunidades”, sem esquecer “aqueles que trabalharam uma vida inteira”.
“Num concelho com a dimensão geográfica de Guimarães, composta por 48 freguesias afastadas da sede do concelho e sem uma oferta pública de transportes ao serviço das pessoas, a existência de serviços públicos próximos da população é determinante para a sua qualidade de vida”, concluiu.

Inês Rodrigues