A recém-inaugurada Galeria de Artes Certificadas, no Porto, inclui no seu acervo peças em junco de Forjães, em Esposende, que agora figuram entre 27 artes tradicionais reconhecidas a nível nacional.
O espaço, dinamizado pelo grupo O Valor do Tempo, homenageia o saber-fazer manual português e destaca a relevância cultural das tradições que constroem a identidade do país.
Com a abertura da Galeria de Artes Certificadas, estas artes tradicionais ganham um novo enquadramento económico e simbólico.
“Numa cidade que aposta cada vez mais nos setores da cultura, turismo e indústrias criativas, produtos autênticos e identitários, como o junco de Forjães, assumem um valor renovado, respondendo à procura crescente por obras que fundem tradição, estética contemporânea e sustentabilidade”, afirma o presidente da Câmara de Esposende, Carlos Silva, que esteve presenta na abertura da galeria, acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Forjães, Vítor Quintão.
A representação de Forjães nesta iniciativa insere-se, ainda, na “estratégia cultural que promove um futuro criativo e sustentável, alicerçado em valores sociais e culturais sólidos”, diz Carlos Silva, referindo que “no contexto da cultura urbana, pretende-se afirmar produtos que se distingam pela técnica, história e singularidade”.
A presença do junco de Forjães na Galeria de Artes Certificadas “contribui assim para uma economia que concilia tradição e inovação, preservando técnicas seculares ao mesmo tempo que cria novas oportunidades para artesãos, agentes culturais e comunidades locais”.







