O Executivo de Braga adiou para o dia 29, a decisão de, em reunião extraordinária, designar os representantes do município nas empresas municipais – Agere, InvestBraga, TUB, BragaHabit, Faz Cultura e MARB.
À Rádio Universitária do Minho (RUM), o social-democrata João Rodrigues explicou que o Executivo vai avaliar “quem é que vai ocupar esses lugares” e como ajustar a representação de forma proporcional. “Só há três lugares, mas há quatro forças políticas”, referiu.
Também à RUM, o socialista Pedro Sousa revelou que “havia dissonâncias sobre a proposta” e que é fundamental garantir às restantes forças políticas o “acompanhamento do trabalho das empresas municipais”, sublinhando, contudo, que o partido não pretende “governar”, reconhecendo que os bracarenses escolheram a coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM).
Frisando não procurar “tachos em cargos administrativos”, Ricardo Silva, do movimento independente Amar e Servir Braga, disse à RUM que o que pretende é a possibilidade de as assembleias gerais terem mais do que um representante do município, “precisamente para aumentar a fiscalização e cumprirmos o nosso mandato”.
Já Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, elogiou o “sinal positivo” do Executivo ao acolher as outras forças políticas. Segundo o vereador, durante a reunião prévia desta terça-feira, que durou mais de 40 minutos, “foi entendido retirar o ponto para que se analisem as condições em que essa abertura pode ser dada”.
Entretanto, João Rodrigues já começou a definir o xadrez político. O vereador do Chega, Filipe Aguiar, aceitou o convite realizado esta manhã pelo presidente da Câmara para assumir um dos lugares de representante na Assembleia Geral da Faz Cultura, mostrando-se “recetivo a participar”.






