Começa esta segunda-feira a época 2025/2026 de tempestades extratropicais na Europa, incluindo Portugal, que integra o grupo sudoeste coordenado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A lista de nomes para esta temporada foi já definida e partilhada pelo IPMA, em colaboração com outros serviços meteorológicos europeus.
O projeto de atribuição de nomes a tempestades é realizado sob os auspícios da EUMETNET e envolve este ano, para o grupo sudoeste, o IPMA, os serviços de Espanha (AEMET), França (Météo-France), Bélgica (RMI), Luxemburgo (MeteoLux) e, pela primeira vez, o Servei Meteorològic Nacional do Principado de Andorra.
Uma tempestade tropical recebe um nome quando os seus ventos sustentados atingem 63 km/h (39 mph); torna-se um furacão quando os seus ventos atingem 118 km/h (74 mph). O nome é atribuído pelo serviço meteorológico a identificar e a classificar com o nível Laranja.
Alice, Claudia, Pedro ou Wilma são alguns dos nomes escolhidos que pode ver na imagem abaixo.
Segundo o IPMA, a nomeação das tempestades tem-se revelado uma ferramenta eficaz para comunicar à população a ocorrência destes fenómenos, que podem representar risco elevado para pessoas e bens.
O procedimento também facilita a coordenação entre os serviços meteorológicos nacionais e as estruturas de Proteção Civil, bem como o estudo do percurso das depressões ao longo da Europa.
Uma tempestade tropical que se forme no Atlântico e seja nomeada pelo National Hurricane Center (NHC) mantém o seu nome caso se transforme em tempestade extratropical, garantindo consistência na comunicação entre os serviços meteorológicos.
O critério principal para a atribuição de nomes é o vento, especialmente quando estão previstos avisos de nível laranja ou vermelho. Contudo, tempestades com outros impactos significativos podem igualmente ser nomeadas se representarem riscos severos para a população ou para infraestruturas.