Cometeu um crime de roubo simples, ‘esticando’ um fio de ouro a uma senhora em Braga. Como tinha antecedentes vários, estava de licença precária da cadeia e não dá garantias de ressocialização, o Tribunal condenou-o a cinco anos de prisão efectiva.
Vai continuar no Estabelecimento Prisional de Braga, onde já estava por crimes cometidos em Vila Verde.
Em Agosto de 2017, Manuel Magalhães, de 44 anos, de São Vítor, Braga, estava de ‘precária’ mas precisava de consumir drogas: atacou uma mulher de 65 anos, que ia a pé na Rua André Soares.
Aproximou-se, agarrou-a e arrancou-lhe o fio de ouro, de 100 euros, que levava ao pescoço. E fugiu a correr. Mas foi visto por testemunhas e a PSP identificou-o. A vítima ficou com ferimentos ligeiros.
O homem estava preso desde 2013 e faltava-lhe cumprir um ano e nove meses para o fim da pena. E usufruía já do chamado Regime Aberto em vigor no sistema prisional. Ou seja, estragou todas as expectativas de liberdade, a curto prazo.
O arguido tinha já outras 11 condenações, uma delas no Tribunal de Vila Verde, onde foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por roubo.
Na valoração da pena, o colectivo de juízes considerou que o arguido não dá garantias de vir a integrar-se na sociedade e condenou-o a prisão efectiva.
Vai continuar a tratar-se da adição de drogas na prisão.
Luís Moreira (CP 8078)