Entre 15 de junho e 15 de setembro, a GNR deteve 111 suspeitos por furto em residência e cinco por roubo em residência no âmbito do Programa ‘Chave Direta 2025’.
De acordo com balanço do ‘Chave Direta 2025’, divulgado esta quarta-feira, a GNR empenhou no programa 5 797 militares, que realizaram ações de proximidade com os cidadãos, divulgando conselhos de segurança e reforçando a presença policial. No âmbito da iniciativa, foram registados 510 pedidos de adesão e efetuadas 2 913 visitas a residências abrangidas.
Em termos operacionais, entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2025, a Guarda deteve 111 suspeitos por furto em residência e cinco por roubo em residência.
Os distritos de Aveiro, Braga, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal surgem como os mais afetados por este tipo de criminalidade, embora os casos se distribuam por todo o território nacional.
Entre 2022 e 31 de agosto de 2025, a GNR registou 30 745 ocorrências relacionadas com furtos e roubos em residências, com tendência decrescente. Este ano, até agosto, foram contabilizados 5 454 crimes deste tipo, face a 8 394 em 2024.
De acordo com a GNR, os furtos em período diurno são frequentemente praticados através de conversas planeadas que permitem a entrada em residências, muitas vezes envolvendo vítimas idosas.
Já durante a noite, os suspeitos recorrem, em vários casos, ao arrombamento de portas ou janelas, aproveitando momentos em que as vítimas se encontram a dormir.
No caso dos roubos, é comum o recurso à violência física, incluindo agressões, imobilização e até sequestro de moradores no interior das habitações.
As autoridades sublinham que residências isoladas ou sem medidas de segurança são mais vulneráveis e recomendam a adoção de mecanismos de proteção, como alarmes e câmaras, além de comportamentos preventivos.
Entre os conselhos divulgados, destacam-se não abrir a porta a desconhecidos, manter portas e janelas fechadas, estar atento a movimentações suspeitas e informar as forças de segurança em caso de ausência prolongada.
A GNR reforça ainda a importância da vigilância de vizinhança e alerta para os riscos da divulgação de ausências prolongadas através das redes sociais.