O Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa, em Braga, foi o palco da sessão de abertura do 4.º Encontro da Rede das Cidades de Aprendizagem da UNESCO em Portugal, subordinado ao tema ‘Cidades de Aprendizagem: cidades promotoras do diálogo e da colaboração’, divulgou esta sexta-feira a autarquia.
A sessão contou com a presença de Rita Brasil de Brito, secretária executiva da Comissão Nacional da UNESCO, Carla Sepúlveda, vereadora da Educação do município de Braga, e Licínio Lima, professor emérito da Universidade do Minho, que proferiu a conferência ‘Educação Permanente e Cidades de Aprendizagem’.
Na sua intervenção, Carla Sepúlveda sublinhou que a Rede das Cidades de Aprendizagem da UNESCO “é um espaço de cooperação e de esperança”. Ao reunir autarquias, escolas, e instituições culturais e sociais, “reconhece-se que o direito a aprender ao longo da vida é a base de uma sociedade mais coesa e participada”.
A vereadora destacou ainda que “as temáticas que hoje nos reúnem — a promoção de estilos de vida saudáveis e da nossa relação com a natureza, a educação e a cultura como instrumentos de inclusão, e o reforço da colaboração internacional entre redes — são reflexos dos grandes desafios do nosso tempo”. Concluiu lembrando que “a educação é uma missão coletiva”.
Braga integra a Rede das Cidades de Aprendizagem da UNESCO desde 2022, juntando-se a um conjunto de 16 municípios portugueses comprometidos com o desenvolvimento sustentável através da educação ao longo da vida.
O encontro, que decorre anualmente, promove a partilha de experiências e boas práticas entre cidades, reforçando o diálogo e a cooperação no âmbito das políticas educativas e sociais. Em 2025, será Braga a cidade anfitriã deste encontro nacional, consolidando o seu papel como referência na promoção da aprendizagem inclusiva e contínua.






