Rui Rocha manifestou, esta sexta-feira, “grande preocupação com “a situação caótica” que se tem vivido nos últimos dias no Hospital de Braga, supostamente devido a uma atualização de sistemas informáticos” e pediu esclarecimentos à ministra da Saúde, através de requerimento entregue na Assembleia da República.
O cenário descrito pelo candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Braga resulta da implementação da Suite Hospitalar dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) que obrigou, esta semana, a reduzir temporariamente a atividade programada e não urgente, e que, segundo a unidade hospitalar, estará a ser “retomada progressivamente”.
Para o ex-líder nacional da IL, a situação está a provocar “grandes incómodos para os utentes, numa perturbação da atividade dos profissionais que prestam serviço no Hospital e, inclusivamente, numa redução de suspensão de atividades programadas”.
“Não ignorando que as intervenções ao nível dos sistemas informáticos podem implicar necessidades de ajustamento, é, todavia, muito preocupante constatar que neste caso as perturbações acabaram por prolongar-se por vários dias, causando forte disrupção, o que não deveria acontecer”, afirma Rocha em nota às redações.
Defende que “urge”, portanto, “adotar todas as medidas necessárias à reposição normal da atividade e esclarecer as causas e responsabilidades da situação vivida”.
“Os bracarenses não podem ver prejudicado o seu acesso à saúde de forma tão drástica sem que sejam prestados esclarecimentos”, afirma.
No requerimento ao Governo, o grupo parlamentar liberal quer saber se ministra da Saúde, Ana Paula Martins, conhece a situação, em que ponto se encontra o processo de implementação da nova plataforma de interoperabilidade Suite Hospitalar dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e qual o impacto e as consequências da suspensão da atividade programada não urgente na ULS de Braga, entre outras questões.
Fernando Gualtieri (CP 7889)