A antiga Alfândega de Valença tem patente, até 29 de junho, uma exposição que integra a 6ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia – Bienal de Causas
A mostra, que promove a arte contemporânea como forma de intervenção social, reúne 49 artistas de seis países, num diálogo entre criadores locais, regionais e internacionais. A exposição, multidisciplinar, inclui pintura, escultura, desenho, ilustração e fotografia, reforçando a missão da Bienal de usar a arte para “denunciar as crueldades e o drama do mundo”.
O polo expositivo de Valença, que tem como curadora da exposição Rosalina Santos, destaca-se pela parceria entre a Câmara Municipal e a Cooperativa Cultural – Artistas de Gaia.
Valença estreia-se, assim, nesta edição como um dos 15 polos descentralizados, trazendo a arte contemporânea para um espaço histórico: a antiga Alfândega. Este edifício, outrora um posto fronteiriço, ganha nova vida como palco de expressão artística, reforçando a ligação entre património e cultura.
‘A ARTE É UMA ARMA’
A Bienal Internacional de Arte de Gaia, criada e dirigida por Agostinho Santos, é um evento artístico que se destaca pela sua vertente social e intervenção através da arte.
Sob o lema ‘a Arte é uma arma’, a Bienal desafia os artistas a refletirem sobre questões globais, denunciando injustiças e promovendo causas sociais através das suas obras.
Nesta 6ª edição, a Bienal mantém o seu foco na descentralização da arte, levando exposições a vários municípios, reunindo cerca de 400 artistas e 55 mostras até 12 de julho.
A exposição está aberta ao público de terça-feira a sábado, das 14h00 às 19h00, até 29 de junho.
.