O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (STIHTRSN) acusou, esta quinta-feira, a Bosch de impedir uma reunião com os funcionários da cantina da empresa Gertal S.A., em Braga.
Em nota ao PressMinho/O Vilaverdense, o sindicato, afeto à CGTP, diz que um dos diretores da multinacional alemã proibiu a entrada dos dirigentes sindicais nas instalações, proibição que se manteve mesmo depois do protesto junto da empresa.
O sindicato afirma que “face à situação, os dirigentes sindicais presentes chamaram a PSP para identificar o diretor da Bosch que deu a ordem de proibição de entrada aos dirigentes sindicais, o que foi feito”, mas aquele responsável “manteve-se intransigente e confirmou perante as autoridades a proibição”.
O sindicato considera, assim, que a multinacional ao impedir o exercício do direito à atividade sindical na empresa, violou “o artigo 405.º do Código do Trabalho, o que configura a prática de um crime previsto e punível com pena de multa até 120 dias para a empresa e pena de prisão até um ano para o responsável da empresa que deu a ordem”.
A nota termina adiantando que aquela estrutura sindical vai apresentar uma queixa-crime contra a empresa e o seu diretor, alegando que “não pode abdicar de um direito fundamental dos trabalhadores ou ser conivente com estas práticas ilegais das empresas”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)






