A Câmara de Caminha revelou esta sexta-feira que há financiamento comunitário assegurado para tratar da erosão costeira na praia de Moledo e para o desassoreamento do rio Minho.
“Ambas as intervenções contarão com financiamento garantido através de verbas prioritárias disponíveis no novo quadro comunitário e no Plano de Ação e Resiliência Local (PARL), assegurando que as obras e ações necessárias sejam realizadas com a máxima urgência e eficácia”, diz, em comunicado, aquela autarquia.
O município adianta que a presidente da Câmara esteve esta sexta-feira reunida com o secretário de Estado do Ambiente e o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), indicando que, no caso da praia de Moledo, está em causa a recuperação “imediata”, ao passo que para o desassoreamento do rio Minho há uma “solução de médio prazo”.
“No que diz respeito à praia de Moledo, a reunião focou-se na evolução da dinâmica sedimentar e nas medidas de atuação que visam garantir a sua recuperação, incluindo, a curto prazo, a reparação dos geocilindros e colocação de areia”, afirma a autarquia.
O objetivo é “proteger a zona costeira, assegurar a segurança dos banhistas e restaurar a beleza natural da praia, um dos maiores ícones turísticos do concelho”.
Quanto ao rio Minho, “foi abordada a preparação do projeto de execução e apresentação do estudo de impacto ambiental para o desassoreamento do rio, que será discutido na próxima Cimeira Ibérica”.
A intenção é “avançar para uma solução definitiva que proteja a região e otimize o uso sustentável do rio, assegurando a preservação do ecossistema, segurança e a melhoria da navegabilidade”.
Para a presidente da Câmara, Liliana Silva (PSD), este “é um passo significativo para resolver duas questões que afetam o concelho e exigem uma ação imediata”.
“Estamos a falar de dois problemas que comprometem a nossa costa e o nosso rio, e que, a partir de agora, terão uma resposta concreta e célere”, garantiu.
De acordo com a autarca, “a recuperação da praia de Moledo numa intervenção de emergência terá agora luz verde e o desassoreamento do rio Minho já tem prazo para resolução”.






