O Space Festival – festival itinerante de música experimental e improvisada regressa ao Alto Minho para a edição de 2025 entre 7 a 16 de novembro. Apostando em territórios de baixa densidade, passa por várias salas e espaços em Montemor-o-Velho, Paredes de Coura, Caminha, Arcos de Valdevez, além de Valença e Vila Nova de Cerveira que se juntam esta ano ao percurso.
São 10 dias consecutivos com uma programação de concertos, performances e outras atividades direcionadas a público em geral, famílias e escolas. O Space Festival foca-se na promoção e circulação de projetos portugueses, contudo esta edição traz alguns nomes internacionais a diferentes localidades.
O festival começa em Montemor-o-Velho nos dias 7 e 8 de novembro, com passagem confirmada pelo histórico Teatro Esther de Carvalho, trazendo a esta vila no distrito de Coimbra projetos como LANTANA, que se apresenta em quinteto com Anna Piosik, Carla Santana, Joana Guerra, Maria do Mar e Maria Radich, Omnispectrum, performance de Jorge Quintela, Henrique Fernandes e Inti Gallardo com produção da Sonoscopia, Nada Contra, duo de Mrika Sefa e Francisco Cipriano, e The Selva, trio composto por Ricardo Jacinto, Gonçalo Almeida e Pedro Oliveira.
A segunda paragem, nos dias 9 e 10 de novembro, é Valença, localidade adicionada ao festival pela primeira vez. Neste concelho, está confirmada a atuação de Calcutá & Maria Amaro e de Triedro, trio de Frederic Cardoso, Ricardo Pinto e Paulo Costa.
Segue-se outra novidade: a passagem por Vila Nova de Cerveira no dia 11 de novembro, em parceria com a Bienal de Arte de Cerveira, onde se adianta por enquanto o nome do percussionista Luís Bittencourt, com o projeto Sons de Resistência.
O percurso segue depois por paragens já conhecidas do festival. Paredes de Coura acolhe, a 12 e 13 de novembro, concertos de Novelo Vago, projeto irreverente das jovens artistas Vera Morais, Teresa Costa e Inês Lopes, e o projeto Stones and Seeds, que junta três grandes nomes do jazz nacional e internacional: a consagrada cantora alemã Almut Kühne e os portugueses João Pedro Brandão e Marcos Cavaleiro.
No dia 14 de novembro, o festival promete já duas propostas no Teatro Valadares em Caminha: o quarteto de câmara ‘imperfeito’ tellKujira, dos italianos Ambra Chiara Michelangeli, Francesco Diodati, Stefano Calderano e Francesco Guerri, e a performance audiovisual 30xN, uma colaboração entre @c, projeto de Pedro Tudela e Miguel Carvalhais que celebra 25 anos, e Visiophone.
A paragem final é Arcos de Valdevez, nos dias 15 e 16 de novembro, onde para já está confirmada a apresentação de um novo projeto transdisciplinar dos Hedera 4tet na Casa das Artes, acompanhados pelo ator Miguel Moreira numa apresentação em parceria com a D’Art Vez – Bienal de Arte.
MAIS NOMES NA CALHA
O Space Ensemble, projeto artístico residente com origem nas primeiras edições do festival, irá apresentar-se, como é habitual, com diversas formações musicais e em várias localidades, assumindo algumas atividades para escolas e famílias.
A programação, com alguns artistas e atividades ainda a anunciar nos vários territórios, espalha-se por várias salas, desde teatros e igrejas a outros espaços menos convencionais.
Para além de algumas salas já utilizadas em edições anteriores, a edição de 2025 inclui vários novos espaços, como o requalificado Centro Cultural de Verdoejo (Valença), o Auditório do Museu Bienal de Cerveira, a Casa das Artes de Arcos de Valdevez, entre outros.
O Space Festival é organizado pela Associação Cultural Rock‘n’Cave em parceria com o Space Ensemble, contando com o apoio da Direção-Geral das Artes e com a parceria dos Municípios Montemor-o-Velho, Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez e Caminha, e parceiros locais como o CITEC / CITEMOR, Academia de Música Fortaleza de Valença, Associação Cultural de Verdoejo, Comédias do Minho e a Fundação Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira.