A Comissão Coordenadora Distrital (CCD) do Bloco de Esquerda de Braga condena, esta sexta-feira o “ataque orquestrado” contra Mariana Mortágua, líder do partido, que inclui “ignóbeis publicações e petições criadas com finalidades odiosas”.
Em comunicado, Ricardo Cerqueira, da CCD manifesta-se contra a propagação de discursos de ódio – “em especial nas redes sociais, e não sendo tal aceitável em nenhuma circunstância” – mas que adquire maior gravidade quando “é praticada não só por anónimos e perfis falsos” e “políticos com responsabilidades”.
A Coordenadora de Braga condena ainda as declarações “titubeantes”, “grande irresponsabilidade” e “completamente inaceitáveis” de vários membros do Governo.
Reforçando que ajuda humanitária à Palestina “tem de ser apoiada, bem como devem ser protegidos todos os que a tentam implementar”, o BE “as centenas de detenções ilegais [por Israel] devem ser condenadas de imediato e o devido apoio aos quatro cidadãos portugueses terá de ser prontamente garantido”
“Ao contrário do que afirmou o primeiro-ministro, o estado português não pode ser compreensivo face a atrasos na libertação destes prisioneiros, desde logo porque é completamente ilegal a violenta ação do estado de Israel que impediu uma ação pacífica e humanitária de cumprir o seu nobre propósito”, afirma o Bloco de Braga.
Os bloquistas participaram, esta quinta-feira, na ‘Ação Urgente de Protesto’ que decorreu em frente da Embaixada de Israel em Lisboa e noutras cidades do país, nomeadamente em Braga e Viana do Castelo, para exigirem o cumprimento do direito internacional, o respeito pelos Direitos Humanos e o fim do genocídio.
Fernando Gualtieri (CP7889)