A mulher que esfaqueou e incendiou a mãe, em agosto do ano passado, no apartamento em que ambas viviam na Vila de Prado, não recorreu da decisão do Tribunal de Braga e vai ser internada numa unidade psiquiátrica, por um período mínimo de três anos.
Em julho, conforme então “O Vilaverdense” noticiou, o tribunal considerou que, “com o seu comportamento”, a arguida, de 27 anos, “preencheu o tipo objetivo dos crimes de homicídio na forma tentada e de detenção ilegal de arma”.
No entanto, “a imputabilidade é o primeiro dos requisitos do juízo de culpa criminal” e, à data dos factos, a mulher “padecia, como padece, desde 2013, de patologia de linha psicótica e personalidade disfuncional, com diagnóstico provável de esquizofrenia”.
O entendimento do coletivo de juízes foi que a arguida, que se encontra em prisão preventiva desde que foi detida pela PJ, em agosto de 2024, “tem personalidade que lhe confere marcada perigosidade e, face à natureza da doença, à gravidade dos factos, é de recear que possa cometer crimes idênticos”.
Por isso mesmo, o tribunal determinou que seja internada, no mínimo por três anos, numa unidade psiquiátrica. Poderá vir a ser libertada se tal se revelar “compatível com a defesa da ordem jurídica e da paz social”.