O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe, Sérgio Gomes, após esclarecimentos pedidos à Bragahabit sobre os gastos da Associação de Moradores de Montélios com o Programa Viva o Bairro, exige agora “um esclarecimento cabal” sobre as dúvidas que se levantaram nas redes sociais e entre os moradores do bairro.
Em comunicado, Sérgio Gomes observa que “quem está na vida pública e se candidata a um cargo tão importante como o de presidente da Junta, não pode ter qualquer dúvida pendente ou manto de suspeição, neste caso sobre a forma como foram gastos os fundos do Programa Viva o Bairro”, para de seguida exigir ao candidato socialista que apresente “os comprovativos dos gastos e de toda a condução do processo”
Segundo a candidatura do liberal Rui Rocha, em causa são dois passeios “ainda antes” do anúncio da candidatura do presidente da Associação de Montélios à Junta da UF de Real, Dume e Semelhe pelo PS, Adolfo Reis, tendo sido levantadas várias dúvidas sobre a forma como “os convites anunciados posteriormente ao evento, foram feitos”, remetendo para a página associação de moradores.
“Várias pessoas de Montélios nunca ouviram falar de tal organização ou ‘convite’ e mais surpreendidos ficaram quando se organizou um passeio com pessoas apenas de Semelhe com outro destino. Ou os habitantes de Montélios são todos convidados para os eventos, ou ficamos com a sensação de que ‘os convites’ foram realizados de forma seletiva e com intuitos pouco claros”, acusa Sérgio Gomes
O candidato volta a questionar: “O Programa chama-se Viva o Bairro, ou Vivam os Bairros limítrofes, ou Viva a Freguesia, ou Vivam os Eleitores? É este o momento de esclarecermos as dúvidas dos Moradores de Montélios e de todos os contribuintes que se sentem no mínimo estupefactos com este tipo de iniciativas, afastando qualquer dúvida de atividade eleitoralista. Porque não “convidaram” habitantes de Dume ou de Frossos já que o objetivo era a coesão territorial?”
“A Bragahabit tem um único objetivo e é Social, apoiar rendas e habitação a quem mais necessita. É no mínimo indecoroso ver que aprovaram iniciativas que devem ser competência da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia. Não podem escudar-se nos regulamentos para fugirem às suas responsabilidades. Basta ler o regulamento para se perceber que devem explicações aos bracarenses”, sustenta
Sérgio Gomes remata: “É urgente uma nova forma de fazer política, sob pena de continuarmos a alimentar mais revoltas silenciosas em muitos contribuintes, que inevitavelmente conduzem a mais extremismo eleitoral.”
Fernando Gualtieri (CP7889)