Com o início do novo ano letivo à porta, um estudo da Escolha do Consumidor revela que a maioria das famílias portuguesas prevê gastar entre 50 e 150 euros por criança no regresso às aulas. Para 24% dos inquiridos, os custos poderão ultrapassar os 150 euros.
O estudo da Escolha do Consumidor indica que a qualidade e durabilidade, assim como o preço, são os fatores que mais influenciam a escolha do material escolar, com ambos a serem mencionados por 37% dos participantes.
Apesar do investimento em novos artigos, 93% das famílias planeia reutilizar materiais do ano anterior, como cadernos, estojos e mochilas.
Em termos de métodos de pagamento, a maioria prefere cartão de débito ou crédito e dinheiro (83%), enquanto MB Way e plataformas digitais representam 17% das escolhas.
No que toca aos produtos mais procurados, cadernos e blocos lideram a lista (23%), seguidos de estojos e canetas/lápis (20%), mochilas (18%) e manuais escolares (17%). Materiais de artes correspondem a 13%, equipamentos eletrónicos a 8% e outros artigos, como capas ou separadores, somam 1%.
Além do material escolar, metade dos pais (52%) pretende inscrever os filhos em atividades extracurriculares, sendo o desporto a opção mais popular (44%), seguido de música ou dança (21%), línguas (18%), ciências e tecnologia (8%) e artes plásticas ou teatro (6%).
No orçamento familiar destinado a explicações ou atividades extracurriculares, 27% dos participantes não prevê qualquer despesa. Entre os que investem, 26% estima gastar entre 51 a 100 euros por mês, 23% entre 101 e 200 euros, e 9% prevê custos superiores a 200 euros.