A maioria PSD/CDS-PP que gere a Câmara de Braga aprovou, esta segunda-feira, o projeto de reabilitação da Praça Conde de Agrolongo, conhecida como Campo da Vinha, que terá obras no valor de 3,5 milhões de euros, dos quais 2,7 milhões provêm de fundos comunitários. Os quatro vereadores do PS abstiveram-se e o eleito da CDU votou contra.
Durante a reunião, o presidente da autarquia, Ricardo Rio (PSD), disse que o projeto não inclui a demolição do “famigerado mamarracho”, um edifício em vidro onde funciona um restaurante, porque isso representaria um “investimento desmesurado”.
Já o vereador da CDU, Nuno Reininho, lembrou que a praça é pertença de uma empresa, a Bragaparques, que também detém o parque subterrâneo, tendo dito que o que está em causa é um “investimento público feito em propriedade privada”. “Este projeto devia ter sido objeto de debate alargado”, defendeu.
Na resposta, a vereadora das Obras Municipais, Olga Pereira, disse que a utilização pública da praça é “vitalícia”. “Ninguém vai pôr cancelas e impedir os bracarenses de usar aquele espaço, isso está salvaguardado”, garantiu.
De acordo com Olga Pereira, o objetivo da intervenção é a “melhoria das condições de fruição da praça, atualmente muito fragmentada com problemas de segurança e de mobilidade”, o que implicará, entre outros trabalhos, a deslocalização do bar ali existente (Nova) e do parque infantil.