O Ministério Público de Guimarães arquivou a investigação por violência doméstica, mas agora Amadeu Guerra diz que o despacho está a ser analisado pelos “superiores hierárquicos” e que podem ser pedidas mais diligências.
“Os superiores hierárquicos estão a analisar o despacho de arquivamento e dentro do prazo da intervenção hierárquica têm possibilidade de tomar uma posição relativamente a isto, nomeadamente mandar fazer outras diligências que entendam que devam ser feitas, nomeadamente a reabertura”, afirmou o Procurador Geral da República, em declarações à imprensa à margem de uma iniciativa, na passada sexta-feira.
Já esta segunda-feira, a RTP divulgou o despacho a que teve acesso, onde está expresso que a mulher de Vítor Hugo Salgado recusou-se a prestar declarações relativamente ao alegado caso de violência doméstica, manifestando vontade de que o procedimento criminal não prosseguisse.
Ao contrário do que é referido no despacho, o presidente da autarquia vizelense garante, em comunicado enviado às redações, que a esposa tinha declarado que não ter existido “qualquer conduta penalmente relevante com intenção de provocar mau trato físico ou psicológico”.